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Público lota as duas récitas da ópera “Don Giovanni” da Ospa

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O Theatro São Pedro recebeu a montagem da peça de Mozart, inédita em Porto Alegre. A regência foi do maestro Evandro Matté, e a direção cênica, de Caetano Pimentel. Com ingressos esgotados uma semana antes da estreia, a ópera “Don Giovanni”, montada pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) nesse final de semana (26 e 27 de agosto), foi prestigiada por mais de 1.200 pessoas nos dois dias de apresentação. A empreitada envolveu mais de 100 pessoas entre músicos, atores e equipe de apoio, e foi capitaneada pelo maestro Evandro Matté, diretor artístico da Ospa. “Pudemos apresentar um título que nunca tinha sido encenado em Porto Alegre, oportunizando aos gaúchos o acesso a essa obra genial, o que é muito gratificante”, comentou o regente depois das récitas. A direção cênica foi de Caetano Pimentel. O fosso do Theatro São Pedro foi utilizado da forma como ele foi concebido para montagens operísticas, coisa que não acontecia desde 1984. Uma parede foi instalada no local na reforma dos anos 1980, o que impedia que uma orquestra numerosa fosse ali acomodada. “Com a retirada da parede, solicitada pela Ospa para esta montagem, temos a partir de agora um local com estrutura ideal para produções de óperas e balés em Porto Alegre. Ou seja, Don Giovanni é um marco do que está por vir”, comemora Evandro. O time de solistas convidados contou com o aclamado barítono Homero Velho no papel-título; com Daniel Germano, baixo-barítono gaúcho, brilhando como o servo Leporello; com Carolina Faria, mezzo-soprano, na pele da vingativa e apaixonada Donna Elvira; com o baixo Sávio Sperandio estremecendo o teatro com sua potente voz como o Comendador; com a gaúcha Maíra Lautert, soprano radicada no Rio de Janeiro, que voltou aos palcos do RS para ser Donna Anna; com Flávio Leite, premiado tenor gaúcho que incorporou Don Ottavio; e com a dupla Carla Cottini (soprano), a doce camponesa Zerlina, e Carlos Rodriguez (barítono) como o ciumento camponês Masetto. O Coro Sinfônico da Ospa, que tem como regente Manfredo Schmiedt, deu um show à parte, cantando e compondo a figuração das cenas. O cravista Arthur Wilkens e o bandolinista Elias Barboza também fizeram participações no palco. A cenografia foi de Elcio Rossini; o desenho de luz, de José Luís Fagundes e os figurinos, de Antonio Rabadan. Para o próximo ano, a ideia da direção artística da Ospa é, além de montar outro título de ópera, produzir um balé, aproveitando a estrutura readequada do teatro. Veja a galeria! Fotos: Maí Yandara
OSPA - Orquestra Sinfônica de Porto Alegre