De família de músicos, Guenther, que atua na Ospa desde 1988, sempre teve contato próximo com a arte. Apesar disso, o estímulo dos avós pianistas e da mãe contrabaixista não foram o suficiente para convencê-lo a dedicar-se à área quando criança. Anos depois, quando estava cursando Arquitetura, inspirado pelo padrasto que tocava bateria, começou a estudar o instrumento. Além de ter tido aulas com o músico Daniel Lima, montou grupos de jazz e começou a estudar contrabaixo na Escola de Música da Ospa com o professor Milton Masciadri. Em função de uma tendinite, teve que abandonar o instrumento de cordas e passou a se dedicar à percussão. A partir daí, passou por professores como Ney Rosauro e Elizabeth del Grande. Já tocou com orquestras como a do Theatro São Pedro, da PUCRS, da Unisinos, da ULBRA e da UCS, e paralelamente sempre desenvolveu trabalho autoral. Inventou um instrumento chamado Cravina. Faz parte do grupo Tratak, compôs trilhas para cinema, teatro e dança e exposições de artes plásticas – seus trabalhos já lhe renderam dois prêmios Açorianos.